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Compreendendo o projeto de pesquisa - Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais em Áreas Intensivas em Cultura e Mobilizadoras do Desenvolvimento Social
No Brasil, enfoques analíticos e propositivos centrados na noção de ASPILs foram desenvolvidos e vêm sendo amplamente difundidos, tanto nas organizações de ensino e pesquisa (RedeSist), quanto naquelas encarregadas de planejar e promover o desenvolvimento produtivo e inovativo (Sebrae).
Após anos de utilização pragmática destes enfoques em pesquisa de ASPILs, foi identificada uma série de avanços, assim como de necessidades de refinamento e de novos campos a investigar. A avaliação das experiências mostra, em primeiro lugar, um viés para os casos de arranjos da indústria manufatureira. Por outro lado, observa-se a necessidade de aprofundar análises sobre os segmentos relacionados à comercialização de bens e serviços. No entanto, é fato reconhecido que esses segmentos constituem parte significativa dos arranjos e sistemas produtivos e inovativos.
A compreensão do funcionamento e obstáculos ao desenvolvimento de tais segmentos contribuirá para um mais completo entendimento da dinâmica dos diferentes ASPILs. Conseqüentemente, tornar-se-ão também disponíveis elementos fundamentais para melhor desenhar e implementar políticas para a promoção dos mesmos. Cabe destacar, em especial, as atividades intensivas em cultura (AICs). Apesar de ainda ser necessário formular referenciais capazes de definir e delimitar a economia da cultura, assim como desenvolver indicadores que permitam descortinar seu real peso e papel. |
Destaca-se ainda, por um lado, o inerente caráter criativo e inovador das AICs, que têm na criação artística e intelectual seu principal recurso.
Chama-se a atenção para a diversidade de áreas e competências que mobilizam. Cabe especialmente ressaltar as vantagens que a visão sistêmica oferece como instrumento capaz de contribuir, não apenas para uma mais ampla compreensão das estruturas produtivas e inovativas envolvidas, mas também para a orientação de políticas para sua promoção.
Apesar de pouco conhecida estima-se que a economia da cultura:
- tenha mobilizado 7% do PIB mundial em 2003.
- tenha registrado crescimento anual de 6,3%, superior ao da economia mundial;
- possua um significativo potencial crescimento, o qual independe de recursos finitos e está associado a setores que apresentam as maiores perspectivas de expansão no mundo: serviços de diferentes tipos e particularmente aqueles relacionados ao lazer;
- venha mobilizando o uso de conhecimentos e tecnologias avançadas - especialmente as tecnologias da informação e comunicação - contribuindo para o desenvolvimento e aumento da competitividade sinérgica de ambos setores;
- possua um caráter estratégico por seu poder de representar e reproduzir idéias, modos de vida, valores e identidades;
- venha ocupando papel central nas políticas públicas e privadas de modernização e desenvolvimento de muitos países.
Apresentações projetadas durante o seminario
CULTURA E DESENVOLVIMENTO: PERSPECTIVAS DE PROMOÇÃO DE ARRANJOS E SISTEMAS PRODUTIVOS E INOVATIVOS LOCAIS
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TÍTULO |
AUTORES |
Cultura: Uma Visão Econômica |
Paulo Fernando Cavalcanti Filho |
Estatísticas culturais: indicadores socioeconômicos |
IBGE-Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais |
Quantificando impactos de APLs em economias locais: uma aplicação para APLs culturais |
Francisco de Assis Costa |
Indústria cultural e o carnaval da Cidade da Bahia de Todos os Santos, Salvador |
Hamilton de M. Ferreira Jr |
Arranjo Produtivo do Forró em Fortaleza-Ceará |
Jair do Amaral Filho |
Festa de Sant´Ana de Caicó/RN |
Valdênia Apolinário/UFRN |
Economia da Cultura na Amazônia: O caso do Festival de Bois de Parintins |
Francisco de Assis Costa |
O Arranjo de Cinema de Porto Alegre |
Ana Lúcia Tatsch |
APL de cinema e audiovisual de Recife |
Lúcia Maria Góes Moutinho |
APL de Audiovisual de Goiânia |
Sérgio Duarte de Castro |
O Sistema Produtivo e Inovativo de Audiovisual do Rio de Janeiro |
Marcelo Matos |
A experiência do SEBRAE no estímulo aos territórios de alta intensidade cultural |
Valéria Pessoa de Queiroz da Costa Barros |
O BNDES E A ECONOMIA DA CULTURA |
Departamento de Economia da Cultura do BNDES |
A ANCINE, o mercado audiovisual e as políticas de fomento |
Alex Patez Galvão |
Notas Técnicas do Projeto de Pesquisa:
"Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais em Áreas Intensivas em Cultura e Mobilizadoras do Desenvolvimento Social"
Título | Autores | Tamanho | Downloads | |
1 | Indústria cultural versus indústria criativa: uma breve introdução para o debate | José Eduardo Cassiolato | 417kb | 431 |
2 | Economias da Cultura e da Criatividade | Jair do Amaral Filho | 453kb | 233 |
3 | ASPILs em atividades culturais: Consolidação do Quadro Conceitual e Metodológico | Marcelo Matos, Fabio Stalivieri e José Eduardo Cassiolato | 772kb | 238 |
4 | As vantagens e os desafios do uso da visão sistêmica como instrumento analítico e político-normativo | José Eduardo Cassiolato | 490kb | 91 |
5 | Políticas Públicas para o Desenvolvimento de APLs Baseados em Cultura | Lúcia Moutinho, Ana Lúcia Tatsch e Marcelo Pessoa de Matos | 523kb | 166 |
6 | Mapeamento das atividades culturais no Estado de Pernambuco e Paraíba | Paulo Fernando Cavalcanti, Lúcia Góes Moutinho, e Avani Gonçalves Torres | 12532kb | 172 |
7 | Mapeamento das atividades culturais no Estado do Rio de Janeiro | Marcelo Pessoa de Matos e Bruno Borja | 1047kb | 121 |
8 | O SPIL do Audiovisual de Recife | Lúcia Moutinho e Paulo Fernando Cavalvanti | 1443kb | 124 |
9 | Desenvolvimento do APL de Cinema/Audiovisual de Goiânia | Sérgio Castro | 1372kb | 96 |
10 | O Sistema Produtivo e Inovativo Local de Audiovisual no Rio de Janeiro | Marcelo Pessoa de Matos, Vicente Guimarães e Rodrigo Guimarães e Souza | 2721kb | 139 |
11 | O Arranjo Produtivo Local de Cinema em Porto Alegre | Ana Lúcia Tatsch, Diego Cavalcante e Marilise Dorneles Spat | 1043kb | 126 |
12 | APLs Baseados em Cultura e Economia Local: O Caso de Parintins | Francisco de Assis Costa | 1040kb | 172 |
13 | APL da Festa de Sant’Ana de Caicó/RN Fé, Arte e Gastronomia | Valdênia Apolinário e Maria Lussieu da Silva | 2460kb | 92 |
14 | Arranjo Produtivo do Forró em Fortaleza, Ceará | Jair do Amaral Filho | 738kb | 156 |
15 | Indústria cultural e o carnaval da Cidade da Bahia de Todos os Santos, Salvador | Hamilton Ferreira , Sérgio Oliveira e Fábio Mota | 1130kb | 150 |
Programa do seminário
CULTURA E DESENVOLVIMENTO: PERSPECTIVAS DE PROMOÇÃO DE ARRANJOS E SISTEMAS PRODUTIVOS E INOVATIVOS LOCAIS
Local:Salão Muniz de Aragão - Fórum de Ciência e Cultura, no campus da Praia Vermelha da UFRJ - Avenida Pasteur, 250 - Urca, Rio de Janeiro-RJ
Terça-feira, 11 de Novembro
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09:00 - 09:30 |
Abertura Sebrae, RedeSist |
09:30 - 11:00 |
Cultura e desenvolvimento
Debate: José E Cassiolato (UFRJ/RedeSist) e Jair do Amaral Filho (UFCE), |
intervalo |
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11:15 - 13:00 |
Medindo a dimensõo das atividades culturais
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Almoço |
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14:30 - 16:00 |
A indústria de espetáculos
Debate: Sérgio Castro (UCG) |
intervalo |
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16:15 - 18:15 |
Da invisibilidade ao desenvolvimento local
Debate: Lúcia Moutinho (UFRPE) |
Quarta-feira, 12 de Novembro
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09:30 - 11:00 |
ASPILs de Cinema e Audiovisual I
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Intervalo |
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11:15 - 13: 15 |
ASPILs de Cinema e Audiovisual II
Debate: Ary Barradas (IE/UFRJ) |
Almoço |
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14:30 - 16:30 |
Mesa redonda - Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais em Atividades Culturais: Perspectivas para a agenda de pesquisa e de políticas para o desenvolvimento
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Intervalo |
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16:45 - 17:45 |
Mesa Redonda - Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais em Atividades Culturais: Perspectivas para a agenda de pesquisa e de políticas para o desenvolvimento
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17:45 – 18:00 |
Fechamento RedeSist e Sebrae |